A Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação – ALICE trabalha para revelar o que a sociedade não vê, defendendo o direito de todos à comunicação. É uma organização sem fins lucrativos, que desde 1999 desenvolve projetos alternativos e autogestionáveis na área de comunicação, formando leitores críticos e contribuindo para democratizar e qualificar a informação no país.

 

Outras vozes

Produção de mídias alternativas entre populações sem representação na imprensa tradicional. Além de criar um canal de voz capaz de garantir a visibilidade de tais grupos, utiliza a comunicação como um meio de incluir, incentivar a autoestima e instigar o debate sobre direitos, formas de organização, trabalho e renda. As publicações produzidas por estes grupos sob a orientação da Alice, também proporcionam aos leitores a oportunidade de conhecerem e refletirem sobre uma realidade que não é retratada na grande mídia.

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Principais projetos:

Jornal Boca de Rua – feito e vendido por pessoas com vivência de rua em Porto Alegre desde 2001.

Boquinha – suplemento infanto-juvenil do Jornal Boca de Rua- realizado com crianças em situação de risco social por meio de oficinas lúdicas e da arte e publicado desde 2003

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Jornal Almanaque – feito por mulheres idosas da cidade de Bagé desde 2006

Jornal Dito&Feito – feito por moradores da Sociedade Porto Alegrense de Auxílio aos Necessitados (SPAAN) desde 2012

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Coleção Mulheres Perdidas e Achadas – trilogia composta por três livretos : Almanaque (feito por mulheres idosas de Bagé) Mariposa (feito por prostitutas) Pombo Correio (feito por presidiárias do regime semi-aberto)

 

Oficinas de Comunicação

Realização de oficinas destinadas a educadores, estudantes e pessoas que atuam na área social, com a finalidade de democratizar as metodologias desenvolvidas pela Alice.

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Principais oficinas:

Boca no Mundo – como é feito o Jornal Boca de Rua e demais publicações

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SOS Comunicação – Estratégias de divulgação para o Terceiro Setor

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Des(dez)mandamentos da Mídia – Leitura crítica dos Meios de Comunicação

 

Direito à Memória

Organização de exposições fotográficas itinerantes e de memoriais permanentes sobre o período da Ditadura Militar, por meio de convênios com a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República e da Comissão da Anistia/Ministério da Justiça.

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Principais projetos:

Direito à Memória e à Verdade - exposições fotográficas e memorais

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Anistia e Democracia – exposição fotográfica

Trilhas da Anistia – memorais

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Ausências – exposição

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Premiações:

Prêmio Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, concedido pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Unesco no Brasil e Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho (2002)

 

Prêmio International Netwok Street Papers (2006, 2007, 2008)

 

Prêmio Pontos de Mídias Livres, concedido pelo Ministério da Cultura (2006).

 

Prêmio Culturas Populares Mestre Duda, concedido pelo Ministério da Cultura (2007)

 

Prêmio Inclusão da Pessoa Idosa Inezita Barroso, concedido pelo Ministério da Cultura (2010)

 

Prêmio Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) – Boas práticas em Direitos Humanos (2013)